sábado, 20 de maio de 2017

Ciúme e sedução


É natural pensar em ciúme quando se fala em partilhar a intimidade com outras pessoas.

Não estamos imunes a sentir ciúme. Todos sentimos ciúme, em maior ou menor intensidade.

Não sentimos ciúme por saber que o parceiro deseja outras pessoas. Sabemos que faz parte da natureza humana, desejar e ser desejado por outras.

Não sinto ciúme ao ver a minha parceira ser seduzida por outro homem nem ao vê-la envolvida fisicamente com outra pessoa. Não sinto ciúme absolutamente nenhum quando falamos de experiências passadas aliás, até nos excita.

Quanto sentimos ciúme então? É raro mas acontece quando as coisas não são claras entre todos. Quando alguém se distrai e se esquece quais são os casais iniciais ou quando tenta "passar a perna" a um de nós.

Estas situações aconteceram sobretudo com amigos próximos mas que desconhecem este nosso segredo...

Partilhamos a intimidade com outros mas com as nossas regras e entre nós dois temos tudo muito claro.

Felizmente aconteceu pouco.

Gosto que a A. se sinta bonita. Digo-lhe frequentemente que é, mas sei que se for outra pessoa a dizê-lo tem mais impacto. Gosto que se arranje para outros, de a ver excitada com os preparativos. O ego dela aumentado torna-a realmente mais atraente e mais atrevida comigo. É um win-win.

Estamos juntos há anos... Não estamos acomodados e continua a ser muito excitante estar a dois, mas perdemos algum do espanto inicial. Já não sentimos tanta necessidade de seduzir e de ser seduzidos. Quando juntamos outros à relação, sabendo que não há a sombra do ciúme, voltamos a sentir uma faísca como aquela que nos juntou.

B.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Sexo na gravidez

O sexo durante a gravidez não é aquilo que se fala, nem aquilo de que não se fala...

Penso que cada mulher vive a sexualidade na gravidez de forma diferente consoante a sua personalidade e no meu caso, cada gravidez trouxe consigo experiências muito diferentes.

Na primeira gravidez sentia medo... medo de aleijarmos o bebé, medo de ficar com contrações, medo de apanhar uma infeção que prejudicasse a gravidez o que levava a que o sexo fosse muito contido, tradicional e sem graça sobretudo pelo meu estado de espírito e não pelas mudanças físicas. O swing foi um assunto apagado, desde o planeamento da gravidez. Falar de outros e outras também. 

Na segunda gravidez (pouco tempo de depois da primeira) tudo foi diferente. Sentia muito mais desejo que o habitual, estava descontraída e com vontade a toda a hora. Sentia muito desejo de estar com o B. mas também com outros, de tocar e ser tocada, de ver outros na webcam e ser vista. Também tive um ponto a meu favor, um amigo, que dizia que me desejava todo os dias... mesmo grávida... mesmo com marido e um filho....e que acrescentava que me fazia tudo aquilo o que eu deixasse, ele esperaria o fim da gravidez e o momento em que eu estivesse preparada.....
Viu-me na câmara dois dias antes de o bebé nascer e disse que estava fantástica... viu-me a fazer sexo oral poucos dias depois do bebé nascer e veio-se na câmara à minha frente...

O B. e eu usufruímos muito deste período. Não sei se das minhas hormonas, se da minha inexplicável vontade de sexo anal ou se do estado de espírito do momento, foi dos melhores períodos sexuais que vivemos.

Cada mulher é única assim cada gravidez, mas posso dizer que eu e o B. sentimo-nos mais unidos e sexuais que nunca.