terça-feira, 29 de novembro de 2016

Foto #5

Muito para contar, mas pouco tempo para escrever. Que tal mais uma foto?


Sabemos que o B. está em minoria nas fotos, vamos tentar corrigir.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sopa da pedra

Vimos há uns dias um anúncio de um homem a procurar casais para fazer gangbang. Grande sopa da pedra que está a tentar fazer... 😛

domingo, 20 de novembro de 2016

Bissexualidade

Temos alguns absolutos na nossa vida. A segurança e a confiança entre nós são dois deles: não queremos apanhar bichos ou estragar a relação.

A bisexualidade nem tanto. Somos flexíveis e curiosos.

Segundo a escala de Kinsey, uma das escalas usada para medir a orientação sexual, cada pessoa pode não ser apenas hetero ou homo, mas um tom de cinza algures entre o preto e branco.

Para nós, a bisexualidade faz parte das nossas fantasias sexuais. Sabemos que mesmo no mundo do swing este é um tema complexo. A bisexualidade feminina é normal, mas a masculina é quase um tabu que invariavelmente compromete aquele que inicialmente aborda o assunto.

Quanto a nós, na escala de Kinsey, de 0 (hetero) a 6 (homo):

Ela: considero-me um 2 pequenino. Sou curiosa mas não me sinto muito atraída por mulheres. Gosto de apreciar outro corpo feminino e dependendo da mulher gosto de tocar ou beijar mas não é isso que me move.  Já tive algumas experiências que gostei, mas continuo a preferir sentir que sou desejada pelo homem. 

Ele: considera-se um 2: Já teve algumas experiências e gostou. Na rua são elas que o fazem virar a cabeça, mas também o excita o que pode fazer com outro homem numa cama. Gosta de ver pornografia gay ou bi. Acha só meio estranho sentir a cara de outro homem ao beijar. :)

A bisexualidade é um dos muitos temas de conversa entre nós e não temos receio de a explorar. Quando é algo que surge naturalmente e é confortável para todos, porque não?

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Uma destas noites

Tivemos há dias uma visita muito especial. 

O C é um amigo que conhecemos através de um anúncio que colocamos uma vez. Eu gosto de falar com ele, consegue deixar-me muito excitada e cheia de vontade. Combinámos para aquele dia à noite.

Chegou. Fui à porta, sozinha. Conseguia ouvir o meu coração a bater e quase não conseguia respirar. Entrou e beijou-me assim que a porta fechou atrás dele. Encostou-se a mim e senti o corpo dele apertar-me contra a parede. Senti o cheiro e o sabor dele, uma vez mais. 

Fomos para o sofá da sala, onde estava o B à nossa espera. Sei que tudo isto também o excita. Mesmo quando estamos a dois ele gosta de me provocar, de saber de que falei com outros, que fantasiei com eles. Sabe bem como me sinto.

Sentei-me entre os dois. O meu corpo é percorrido pelas suas mãos. A minha boca colada à do C. Ao mesmo tempo, o B beija-me a nuca, toca ao de leve nas orelhas com a língua.

Viro a cara e troco de boca. Uma vez, duas vezes, três vezes, sei lá quantas mais… Sinto o corpo a tremer, sinto-me a fervilhar de excitação. Começamos a tirar a roupa que já estava a mais. Já é outono mas o ambiente na sala é de um dia de verão.

A roupa sai. Fico um pouco corada quando os vejo ali, eretos, à minha frente… Toco num e depois no outro… Sinto nas mãos como estão excitados, como os deixo doidos. Depois com a boca, devagar… Percorro com a língua para lhe sentir o sabor. É estranho, diferente, mas bom e muito excitante. 

Sinto o olhar do B em mim, está excitado e não segura as mãos. O C também não, deixo-o tocar-me no corpo… levanta a saia que deixei vestida e sente a renda preta que escolhi para ele… Ele adora passar a mão e sente como estou húmida. Puxa para o lado e passa os dedos. Como adoro sentir os dedos a deslizar, a descrever círculos, a pressionar ligeiramente. Mete um dedo e ficamos doidos… Quero mais...

Os dois na boca...os dois com as mãos… Sentei-me ao colo do B e o C olhava… Disse-lhe “Toca-te, quero ver”. Adoro vê-lo, ali à minha frente e por minha causa. Ao mesmo tempo o B beija-me e sente o meu corpo. Não leva muito a ficar de joelhos no chão. Tira-me a lingerie para poder ver como estou. Sei que adora sentir o meu sabor e estremeço quando a sua língua me toca pela primeira vez. O C continua a tocar-se lentamente enquanto nos vê. 

Mas chega de ver, e volto a recebê-lo na minha boca. Agora é o B que nos vê, sentado no chão. Olho para ele com ar provocador e ele percebe a dica. Coloca-se atrás de mim e que delícia é senti-lo entrar.

Depois… Bem, por hoje já chega. Continua noutro post.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Artigo sobre swing

Encontrámos este artigo do JN de há uns meses sobre o Swing e parece-nos clara a forma como abordaram o tema.
"... aos 40 anos, 40% dos homens e 20% das mulheres já traíram"
 É o que diz o artigo. Não será melhor todos repensarmos as regras da intimidade?

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Mais uma dúvida

O J., que nos colocou algumas perguntas há dias, leu a nossa resposta e não levou muito a colocar mais uma:
Na vossa opinião, o facto de um casal ter um relacionamento mais recente poderá ficar "fragilizado" com o swing? Perceberam a pergunta? Por exemplo num casal com um relacionamento mais longo, em princípio, as coisas estão mais seguras, mais pensadas...
Na nossa opinião, depende muito mais do quão profundo é o relacionamento.

Há muitos relacionamentos longos que são tudo menos seguros. Possivelmente em que as pessoas se mantém juntas pelo hábito, pela pressão familiar ou do grupo de amigos. Por comodidade ou conveniência...

Se o swing pode abanar um pouco o barco? Achamos que sim. É algo fora do habitual, não é natural, especialmente num país latino e machista como o nosso. Não sabemos bem como devemos reagir ou como vão reagir os outros.

Mas é preciso ter calma... Avançar em pequenos passos e apenas até onde todos se sentem confortáveis. Há tanto que se pode fazer antes de passar propriamente para sexo hardcore com outras pessoas.

Podem começar por apenas conhecer ao vivo outros casais. Tomar um copo, sair à noite, jantar fora. Falar apenas. Mesmo sem fazer mais nada, apostamos que vão para casa a correr cheios de vontade de brincar um com o outro.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Dúvidas sobre swing

Recebemos um email de um leitor que nos colocou algumas perguntas muito pertinentes.
... é difícil imaginar a minha namorada com outro homem. Para além disso, não sei até que ponto a minha namorada teria abertura para isso (mas não sei porque nunca falamos sobre isso). Gostava de perceber como aconteceu convosco, quando falaram disso, como começou a surgir essa ideia... E esta pergunta mais para ele, como foi ver a tua mulher com outro homem? Não foi uma sensação estranha? Ciúmes? Arrependimento no dia a seguir?
Primeiro, nós sempre falámos muito de tudo, onde naturalmente e sem pudores, se inclui o sexo e as fantasias. No nosso entender, a chave de tudo está aqui.

Os nossos relacionamentos anteriores foram algo limitados. Demasiada teoria, muita vontade de praticar mas poucas oportunidades. Quando nos juntámos finalmente tínhamos um parceiro à altura!

Ao fim de algum tempo o assunto de sexo com alguém de fora veio à baila, em parte porque uma pessoa conhecida demonstrou algum interesse num de nós. Era algo mútuo. Decidimos arriscar, sem essa outra pessoa saber ser consensual.

As coisas decorreram com normalidade, mas não o repetimos. Achámos ser arriscado porque para esta terceira pessoa não foi só sexo, houve algum envolvimento emocional. Como foi a primeira vez, foi uma sensação meio estranha, como dizes. Mexeu um bocado connosco, mas falámos muito do assunto e não causou dano. A partir daí fizemos sempre com pleno conhecimento de todos os envolvidos.

Ele: Se é estranho para ele vê-la com outro homem? Normalmente não, gosto que ela se sinta desejada e excitada por ter a atenção de outro homem. Que o provoque, que se sinta cobiçada, que pense no assunto dias antes de acontecer e dias depois de ter acontecido. Que passe um bom momento e que tenha o máximo de prazer. Não é desconfortável porque sabemos que é apenas sexo. Ninguém está a enganar ninguém.

Não gosto quando é alguém de fora do meio a tentar a sorte com ela, especialmente se forem meus conhecidos ou se sabem que é casada. Acho desleal da parte deles e a situação deixa-me desconfortável.

Quanto ao arrependimento no day after, não acontece porque é tudo bastante claro antes sequer de começar.

Esperamos ter ajudado. Estamos aqui se tiverem mais questões, temos todo o prazer em ajudar. 😊