quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Orgasmos no feminino

Eu e ele estamos juntos há muitos anos. 

Demorei a ter orgasmos com ele. Acho que foi porque comecei cedo sozinha... isto pode parecer estranho, mas apesar de conhecer bem o meu corpo, na presença dele nunca estava completamente descontraída... Havia até momentos em que me questionava "Será que tive???" Mas não. Descobri depressa que quando tenho, sei que tenho e pronto. Não há dúvidas. Muita excitação não é o mesmo que orgasmo porque o orgasmo representa aquela explosão final e se eu não tinha a explosão, não tinha o orgasmo. É simples.

Depois de começarmos a namorar a inibição começou a desaparecer. Lentamente, aos poucos... Até que comecei a ter. Primeiro um... Depois dois por sessão, e agora às vezes três sem insistir muito.

Com outro homem a coisa muda de figura. Não é a super excitação e novidade que me aceleram no sentido do orgasmo mas é a inibição (já antiga) que vem ao de cima e não me deixa descontrair completamente... É o medo do descontrolo completo e da vulnerabilidade que não combina bem com a minha personalidade...

...Até conhecer este último, que com jeitinho, com muito sexting, respeito e paciência, me levou até ao orgasmo.

Fica para contar uma próxima vez... ;)

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Planos para encontro

Já tivemos alguns encontros. Alguns a 3, a maior parte a 4.

Uma das partes importantes para o sucesso dos nossos encontros é o planeamento.

Não planeamos tudo o que vai acontecer para não estragar a espontaneidade, mas para nosso conforto somos claros nos limites que estabelecemos.

Consideramos que um encontro foi bem sucedido quando nos sentimos confortáveis, quando nos divertimos, quando a conversa surge naturalmente e as atitudes e fantasias se alinham com as nossas.

Um encontro com sucesso não é necessariamente um que termina no quarto...

Os nossos planos incluem a escolha da roupa, discreta e sexy. A lingerie com bom gosto. O perfume certo. A depilação, sempre dela, às vezes de ambos. O local, que pode ser normalíssimo desde que possamos falar sem gritar.

Também definimos antes de sair de casa a informação pessoal que decidimos revelar. Não mentimos mas podemos omitir alguns detalhes, tudo depende da confiança que sentimos em relação ao outro casal.

Conhecemos os filhos de alguns casais e alguns casais que conhecem os nossos filhos. As nossas profissões e onde as exercemos. Passámos fins de semana ou férias juntos. Jantámos e assistimos a concertos. Podem parecem muitos, mas são menos do que podem parecer.

Os limites para o contacto físico são definidos principalmente em função da segurança. Temos a noção que este estilo de vida envolve riscos, mas tomamos decisões que os podem minimizar.

Quando às práticas, não temos limites rígidos. Depende do momento e do conforto de todos.

Apesar das nossas regras não somos completamente rígidos, e para nós esta antecipação da brincadeira é uma das partes mais excitantes.

E como seria com vocês?

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Perguntas e respostas

Algumas perguntas que nos chegaram, de pessoas curiosas:
DF: É fácil encontrar amiguinhos para trazer para o vosso quarto?
Não, somos muito selectivos.
DF: Procuram amiguinhos novos com frequência?
Não, não estamos nisto para coleccionar cromos novos.
DF: Têm a mania que são bons?
Claro que sim, quando o assunto é seleccionar amiguinhos.
EC: Já encontraram conhecidos ou família desta forma?
Sim. É constrangedor no momento, mas nada demais.
EC: Fantasiam com os vossos amigos "normais"?
Sim. Quem não o faz? Também falamos e exploramos estas fantasias.
EC: Já levaram amigos "normais" para o vosso quarto?
Não. Mas alguns amiguinhos tornaram-se amigos "normais".

Obrigado DF e EC.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Brinquedos que usamos

Sempre tivemos alguns brinquedos.

Logo desde que começámos a namorar começámos a experimentar com brinquedos. De vários tipos, cores e tamanhos. Hoje em dia sobram poucos, e que usamos esporadicamente.

Excepto um. Um Lelo Siri (temos o modelo anterior). Nota-se a idade que tem e o carregador já foi reparado algumas vezes, mas dura há anos. É perfeito. Uma máquina de fazer orgasmos. Ela adora usar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Foto número 1

O nosso tipo de relação

Não estamos numa relação aberta mas temos abertura para dizer ao outro o que gostamos.

O que nos excita, o que gostávamos de fazer entre os lençóis, quem gostávamos de lá ter...

E para nós, falar é metade do concretizar... E ocasionalmente, concretizamos.

Temos sorte de o poder fazer. Sem chatices, sem preocupações ou (muitos) ciúmes. Nem sempre foi assim connosco, e sabemos que nem sempre é assim com os outros casais, mas sentimos que temos muita sorte.

sábado, 1 de outubro de 2016

Apresentação

Depois do teste, uma apresentação. 

Somos um casal normalíssimo. Damo-nos muito bem e estamos juntos há anos. Temos uma vida familiar normal com pais e filhos e animais de estimação. Profissionalmente bem sucedidos e satisfeitos, na maioria dos dias. 

Este blog é sobre sexo. O nosso e o dos outros. Ocasionalmente intersectam-se.

Quanto ao nosso, é muito bom. É muito frequente, não conseguimos estar muito tempo sem nos enroscarmos e sabemos bem o que agrada ao outro.

Um dos segredos para que o parágrafo anterior seja verdade, é que somos curiosos, receptivos a novas experiências e respeitadores dos desejos do outro.

Temos muitas fantasias que vamos tornando realidade.  Este blog é sobre estas histórias.

Divirtam-se. 

Se quiserem dizer ou perguntar alguma coisa, podem usar o nosso mail terceirosequartos@gmail.com e responderemos aqui sob anonimato.